Há tempos eu não fazia uma nova arte, dessas nos estilo "mandala":
Chamo essas figuras circulares por esse nome, na falta de um termo melhor: elas nada tem a ver com as tradicionais mandalas (nem eu tenho a pretensão de seguir o estilo delas). Como sempre me baseio em uma referência: o original era um desenho estilo mesopotâmico, encontrado num livro alemão do século XIX, provavelmente eu devo ter pegado no Archive.org. Perdi o link do livro, posto aqui a imagem da página:
Como sempre, eu projeto a figura no Inkscape, pra melhor precisão. Durante o processo eu modifico muitos elementos, construindo a figura conforme julgo melhor. Quando acho que ela está OK, exporto a imagem no formato png, com fundo transparente. Na fase seguinte, faço o acabamento em programa gráfico, desta vez escolhi o Photoshop. Na imagem seguinte (clique para ampliar), você pode ver os dois programas abertos:
Aqueles que acompanham o blog ou meu trabalho (ou ambos) talvez estejam se perguntando porque eu não concluí a arte no Gimp...então, gostaria de deixar alguma explicação a respeito.
Bom, a verdade é que a minha "fase Gimp" acabou, infelizmente! Parte da causa foi a questão do hardware: o programa não aceitou minha mesa digitalizadora Wacom de jeito nenhum. Fui instalar os filtros G'Mic... e nenhum deles funcionou! O mesmo ocorreu com uns plugins interessantes que encontrei (inclusive um plugin japonês para gerar speedlines). Isso tudo me limitava o uso do Gimp, pois não podia usá-lo em artes tipo pintura digital, nem para dar efeitos no contorno dos desenhos.
Fora o fato (inegável) de que muitos blogs e sites dedicados ao Gimp simplesmente deixaram de receber atualizações faz uma data ou fecharam de vez. O Fórum Gimp está virtualmente morto, embora ainda esteja no ar: nenhum usuário aparece mais por lá. E, pena, grande parte daqueles tutoriais se perderam, quase todos os links se encontram quebrados.
Somando tudo isso, não dá realmente ânimo para continuar usando o programa, pois já não me daria condições de evoluir, nem de fazer novas expeimentos nele...portanto, o jeito é tocar a vida em frente.
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