sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Dicas para iniciantes

Estas dicas foram extraídas do livro "Guia do Ilustrador", de Ricardo Antunes, ele pode ser baixado gratuitamente aqui. Também são válidas para quem pretendam trabalhar com computação gráfica. Os trechos do livro estão grafados na cor azul. Acrescentei comentários meus, somente para tornar o assunto mais claro.

"Veja os grandes artistas, descubra aqueles com os quais você mais se identifica, e estude-os. Não limite a sua cultura visual. Vá além das revistas de quadrinhos, mangá, tatuagens, grafitti, desenhos animados, etc."

A primeira frase está bem clara. Quanto à segunda e a terceira frase, são meio controversas, cada um tire suas conclusões quanto a elas...

"Para ser um bom ilustrador são necessários anos de estudo. Comece agora."

"Começar agora", no meu entender, significa não deixar tudo para depois: quanta gente por aí faz cursos caros e longos demais... só pra concluir que aquela profissão "não serve". Também não é o caso de querer aprender em um mês o que se leva, normalmente, um ano.

Começar agora é informar-se sobre a profissão desejada, ler entrevistas de profissionais, analisar os trabalhos que você vê por aí (releia a primeira frasee, mais importante: procurar saber o que a profissão exigirá de você; refletir se você poderá dar conta do recado, se é seu verdadeiro desejo seguir esse caminho... coisas assim).

"O que se combinar em termos de prazos (para entrega de um trabalho) não é da boca para fora, fica valendo a sério..."

É nesse ponto muita gente se 'queima': em certos casos, é preferível você ser sincero ao cliente, do que prometer coisas a ele e não cumprir. Mesmo entregando um serviço de qualidade, isso passa sempre uma má impressão de você para o cliente.

"Lembre-se: é muito difícil conquistar a confiança de um cliente, mas para perder essa confiança e ele nunca mais te chamar é num estalo."

Parece crueldade, porém funciona dessa forma, a maioria das pessoas age exatamente assim.. Ou você chamaria pela segunda vez um técnico que foi consertar seu computador... e quebrou seu monitor? Ou aquela loja de móveis que prometeu entregar seu sofá em dois dias e demorou duas semanas?.

"Trabalho recusado ou pedidos de alterações nele é comum e faz parte do ofício, não é prova de incompetência. Tome nota dos detalhes e correções apontadas. Se mandarem você refazer, pergunte o motivo e refaça."

Nesse caso, talvez até você tenha feito um trabalho bonito, mas ele não sirva para aquele determinado projeto... ou precise de alguns ajustes. Como o autor diz, é coisa natural e acontece mesmo com os grandes profissionais.


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